O aumento é de 3% e vai sofrer uma subida de 1,05 euros na fatura de 1 casal sem filhos e de 2,86 euros na fatura de um casal com 2 filhos.
As tarifas da eletricidade vão subir a partir de 1 de julho para os clientes domésticos em mercado regulado, refletindo a subida dos preços da energia nos mercados grossistas, anunciou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
De acordo com o regulador, “o impacte estimado da atualização da tarifa de energia para os consumidores do mercado regulado é de 3%, em relação aos preços em vigor, no total da fatura de eletricidade (com IVA)”.
Isto significa que o aumento se traduz em cerca de 1,05 euros na fatura média de um casal sem filhos (com potência contratada de 3,45 kVA) e de 2,86 euros para o consumo de um casal com dois filhos (potência de 6,9 kVA).
Através de comunicado, a ERSE sublinha que, “atendendo à redução de -0,6% ocorrida em Janeiro, com esta atualização, a variação tarifária média anual entre 2021 e 2020 será cerca de 0,9%”.
Esta revisão das tarifas tem por objetivo adequar a tarifa de energia aplicada aos clientes do mercado regulado à evolução dos preços dos mercados grossistas, que tem vindo a subir, evitando “desvio a recuperar em anos subsequentes”.
Neste contexto, o regulador atualizou a tarifa de energia – uma das componentes da fatura elétrica – com um aumento de cinco euros/MWh.
A nova tarifa de energia produz efeitos a partir de 1 de Julho de 2021 e abrange os consumidores no mercado regulado, que correspondem a cerca de 5% do consumo total e de 954 mil clientes, em Fevereiro de 2021, uma vez que a maioria já tem um comercializador de mercado livre.
A ERSE refere ainda que “esta alteração não condiciona o mercado livre a repercutir a mesma atualização de preços”, frisando que “mesmo após a revisão em alta das condições de preço para novos contratos de fornecimento de eletricidade, já ocorridas em muitos comercializadores desde o início do ano subsistem várias ofertas melhor posicionadas que o mercado regulado”.
Assim, o regulador aconselha os consumidores que ainda estejam no mercado regulado, a analisarem a sua fatura e a procurarem potenciais poupanças junto dos comercializadores em mercado livre.
Fonte: e-konomista.pt, 23/6/2021