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CUSTOS BANCÁRIOS QUE CONVÉM CONHECER PARA EVITAR

in Notícias Gerais
Criado em 07 junho 2021

Alguns custos bancários pouco conhecidos que podem ser evitados.

Emissão de cartão de substituição

Imagine que tem um infortúnio e perde o cartão multibanco. A prioridade é cancelá-lo, para que ninguém possa mexer na sua conta, e logo depois pedir ao banco que lhe envie um novo cartão.

Este serviço, no entanto, é pago. Para não ter de arcar com a despesa de emissão de um novo cartão, tem mesmo de esperar que o que tem agora caduque e o banco lhe envie um novo.

Se puder (e não envolver custos adicionais), também pode pedir dois cartões multibanco associados à sua conta e guardar um em casa para o caso de ficar sem o outro.

 

Reenvio do PIN

Manter o PIN sempre na memória não é tarefa simples para todos. Os bancos recomendam-nos a sabê-lo de cor, ao invés de escrever num papel ou em qualquer sítio onde possa ser visto por outras pessoas.

O problema é que os esquecimentos acontecem. E é precisamente quando precisamos de pedir ao banco que nos reenvie o código do cartão multibanco, que descobrimos mais um custo bancário que, precisamente por ser pouco conhecido, nos apanha quase sempre de surpresa.

Se puder, anote o PIN do seu cartão, ainda que de forma dissimulada e, claro, sempre num lugar separado daquele onde guarda o próprio cartão.

 

Documentos em papel

Evitar a documentação em papel é uma atitude amiga do ambiente, mas também muito amiga do seu bolso.

Grande parte dos bancos cobram comissões adicionais aos clientes que preferem receber a documentação em papel em vez do formato digital, além de também definirem taxas para os casos em que os clientes submetem pedidos à instituição por escrito.

Se quer fugir a mais este encargo, comece por aderir a tudo o que é prestação de informação em formato digital e evite ao máximo ter de receber cartas do banco.

 

Amortização de créditos

Pode parecer-lhe estranho, mas a verdade é que até para fazer o pagamento antecipado de parte ou da totalidade de um crédito – o que à partida seria uma coisa boa para os bancos – há custos bancários.

Um deles, transversal a todos os bancos, é o custo da própria amortização (o banco cobra uma comissão), mas também podem surgir despesas extra relacionadas com a avaliação do processo.

 

Alteração dos titulares de uma conta

A conta até pode ser sua, bem como o dinheiro que lá está, mas não se livra de pagar ao banco uma taxa significativa para poder associar-lhe novos titulares ou para retirar titulares existentes.

Para fugir a este custo talvez mais valha fechar a conta e abrir uma nova. Ou então pode ponderar mudar de banco, transferindo o dinheiro para uma conta nova com outros titulares.

 

Pedido de registo de movimentos antigos

Tem um processo em tribunal e precisa de obter os seus registos bancários de 2014? Surpresa: vai dar de caras com outro custo bancário pouco conhecido.

As viagens no tempo bancário pagam-se, e vai ter de desembolsar alguns euros se quiser comprovativos de movimentos bancários antigos.

 

Depósito de moedas

A piadinha de ir ao balcão do banco e deixar um funcionário a contar centenas de moedas de um cêntimo há muito que deixou de ter graça: os depósitos de moedas pagam uma comissão especial quando envolvem mais de 100 unidades.

Se tem mesmo muitas moedas em casa e não está disposto a pagar para depositá-las na conta, tem duas opções.

Ou faz várias incursões ao banco e deposita menos de 100 moedas de cada vez, ou faz um périplo pelos cafés do bairro e troca as moedas por notas, que pode depois depositar no balcão do banco ou até em caixas automáticas.

 

Anulação de transferências

Este é um dos custos bancários menos conhecidos e, porventura, mais frustrantes. Não importa o motivo, se por engano transferir dinheiro para a conta de um desconhecido, vai ter de pagar.

A anulação das transferências bancárias tem um preço, por isso faça por ser rigoroso na hora de enviar dinheiro a alguém.

 

Levantamento de dinheiro

Não acontece em todos as caixas automáticas, nem com todas as contas, mas há casos em que se pode confrontar com a cobrança de uma comissão para levantar dinheiro. Em Portugal, o perigo mora sobretudo nas caixas ATM, quando o cartão que utiliza é simultaneamente de débito e crédito.

Já fora do país, pode haver lugares onde seja simplesmente impossível levantar dinheiro no Multibanco sem pagar uma percentagem desse valor à instituição onde faz o levantamento.

Precisamente por serem pouco conhecidos, fugir a estes custos bancários é uma tarefa de particular dificuldade dado que passam despercebidos à maioria dos clientes.

No entanto, vale a pena estar alerta: é euro a euro que se faz a poupança, e é euro a euro que cuida da sua saúde financeira.

Fonte: e-konomista.pt, 7/6/2021