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A análise SWOT sistematiza o negócio

in Notícias Gerais
Criado em 23 dezembro 2019

Conheça a ferramenta que vai ajudá-lo a gerir melhor a sua empresa e projetar os próximos passos e a ajuda a pensar sobre o seu negócio.

Olhando para os números de um balanço, é facilmente percetível para um gestor verificar se a situação financeira da empresa é (ou não) saudável. Mas apesar de os números serem uma ferramenta essencial para se analisar o passado e o presente de uma empresa, nem sempre são suficientes para se conseguir apurar se está (ou não) a seguir uma boa estratégia de longo prazo.

Para isso, tem de recorrer a outras ferramentas. Uma das mais utilizadas no mundo empresarial é a análise SWOT. As principais empresas recorrem a esta análise, que surgiu nos anos 60 na Universidade de Harvard, para fazerem o diagnóstico estratégico da organização.

A sigla SWOT é composta pelas iniciais das palavras Strenghts (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Esta análise tem como objetivo definir a ligação entre os pontos fortes e fracos internos da empresa e as tendências mais importantes que se verificam na sua envolvente global.

O que é avaliado na análise SWOT?

  • Strenghts– Trata-se das vantagens internas da empresa e dos produtos ou serviços que comercializa. Nesta análise interna são avaliados os principais aspetos que distinguem a sua empresa face à concorrência. Por exemplo, o facto de ter preços competitivos face aos praticados por concorrentes é um ponto forte.
  • Weaknesses– Através de estudos internos é possível identificar aquilo que está a correr menos bem na sua empresa e o que pode ser melhorado. Por exemplo, se faltam colaboradores qualificados; se tem poucos recursos; e está tecnologicamente pouco desenvolvida. Tudo isto são pontos fracos que podem ser identificados.
  • Opportunities– As oportunidades e as ameaças referem-se às condicionantes externas que podem ter impacto positivo ou negativo. Naquilo que diz respeito às oportunidades, é importante identificar os aspetos do mercado que oferecem uma vantagem competitiva. Este foco pode permitir, por exemplo, detetar novos segmentos de mercado.
  • Threats– Aqui analisam-se os fatores negativos do ambiente envolvente que podem afetar o negócio. Esses fatores externos podem ser de vária natureza, nomeadamente, de ordem económica, demográfica, tecnológica, político-legal ou sociocultural. Por exemplo, uma empresa que produza unicamente para o mercado interno, perante uma crise económica que afete o país, ficará numa situação financeira difícil. Essa dependência de um único mercado pode ser uma ameaça para o seu futuro. Se a organização identificar esta ameaça atempadamente poderá delinear uma estratégia de internacionalização, com o objetivo de diversificar o negócio e não ficar refém das vendas provenientes de um único mercado.

Como se implementa?

Muitas empresas recorrem à análise SWOT para diagnosticar um problema e procurar uma solução para melhorar o seu negócio. O IAPMEI – no seu Guia Prático de Suporte à Gestão  – dá algumas pistas sobre como as empresas podem implementar este tipo de ferramenta. O primeiro passo é fazer uma auditoria externa, na qual são reunidos todos os fatores externos que influenciam o negócio de uma empresa (o meio envolvente, o mercado; a concorrência e os clientes).

O segundo passo é fazer uma auditoria interna onde são analisados os fatores internos que determinam a evolução do negócio (e aqui é essencial avaliar a área de marketing e vendas, o departamento financeiro, a área de compras, o departamento de recursos humanos e a área de produção). Depois de distinguidos os pontos fracos e fortes passa-se à terceira fase. Trata-se da construção do mapa SWOT, onde se esquematizam todas as informações recolhidas. É com base neste mapa que os gestores conseguirão identificar quais são as grandes prioridades estratégicas da empresa.

Quais as mais-valias da análise SWOT?

  • Identificar os elementos chaves para a gestão da empresa
  • Realizar uma síntese das análises externas e internas
  • Analisar quais os riscos a ter em conta
  • Identificar quais os problemas a resolver
  • Quais as vantagens e as oportunidades a potenciar e explorar
  • Realizar uma previsão de vendas em articulação com as condições do mercado e com as capacidades da empresa

Fonte: www.cgd.pt/Site/Saldo-Positivo, 12/8/15