Muito provavelmente, não são quem imagina. Segundo um estudo da consultora Zenger Folkman para a Harvard Business Review, os profissionais mais infelizes de toda a empresa são as chefias intermédias.
No último ano, Jack Zenger, director-executivo da Zenger Folkman, e Joseph Folkman, presidente da consultora, estudaram o grau de felicidade de 320 mil trabalhadores em mais de 170 organizações norte-americanas, de vários sectores de actividade e diferentes dimensões, para identificar a função mais que causa maior infelicidade. A partir daí, juntaram os dados dos profissionais mais desmotivados e aqueles cuja motivação e compromisso com o negócio consideraram estar abaixo dos 5%, comparando as respostas destas 15.729 «almas infelizes» com as restantes.
Zenger e Folkman concluíram que os profissionais mais infelizes são aqueles que estão «presos no meio de tudo»: os directores intermédios. São profissionais qualificados, com cinco a dez anos de experiência, trabalham em funções de chefia e têm boas avaliações de desempenho.
Então, o que faz destes profissionais os mais insatisfeitos? Segundo os investigadores, são nove as causas:
1.Fraca liderança de topo;
2.Ausência de planos de carreira e oportunidades de promoção;
3.Não conseguem identificar propósito na sua função;
4.Tratamento desigual;
5.São pouco valorizados;
6.As suas opiniões não são tidas em conta;
7.Carga de trabalho excessiva;
8.Consideram a organização pouco eficiente;
9.A sua individualidade não é apreciada.
Fonte: hrportugal.sapo.pt, 29/10/2019