Saldo cativo é uma expressão associada ao saldo da conta bancária, que significa que existem valores cativos que se encontram reservados pelo banco para garantir a execução de uma operação ainda não terminada. O saldo cativo está indisponível para utilização.
Significado de saldo cativo
O saldo cativo é uma quantia monetária cujo pagamento ainda não foi processado pelo respetivo banco, ficando esse montante cativo até à liquidação da dívida.
Distingue-se do saldo disponível, que representa o dinheiro que tem na sua conta bancária e que resulta da diferença entre o saldo contabilístico e o saldo cativo.
Quando é que o saldo fica cativo?
Existem várias situações em que a sua conta bancária pode apresentar um saldo cativo. Estas são algumas delas:
- Operações efetuadas em dia não útil
Esta situação acontece normalmente em compras efetuadas ao fim de semana, onde o dinheiro não é imediatamente descontado, permanecendo então cativo, congelado, durante um ou dois dias, até o descontarem definitivamente da conta bancária.
- Transferências bancárias entre bancos
Também pode suceder em caso de transferências bancárias entre bancos diferentes. A operação demora 1 ou 2 dias a processar e, entretanto, o saldo da operação fica cativo para evitar a sua utilização antes do final do processamento da transferência.
- Transações internacionais
Nas transações internacionais o processamento da operação e atualização do seu saldo é ainda mais demorada, razão pela qual poderá ficar com o saldo cativo.
- Utilização de cartão virtual (MBNet)
Quando se geram cartões virtuais e se efetuam pagamentos com cartões MBNet, é também normal verificar-se uma situação de saldo cativo, dado que o dinheiro não sai imediatamente da conta, ficando em cativo durante alguns dias, até a cobrança ser efetivamente processada e o banco atualizar a informação contabilística.
- Pagamentos na rede NetPay
Em pagamentos realizados na rede NetPay (que não são imediatos) ou em autorizações de débito, podem-se verificar igualmente situações de saldo cativo.
Fonte: economias.pt, 4/06/2019