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IES: o que é?

in Notícias Gerais
Criado em 26 novembro 2018

IES: o que é? Informação Empresarial Simplificada é a resposta. Trata-se de uma medida saída do Simplex que facilita às empresas o cumprimento das obrigações fiscais e contabilísticas. O IES é uma declaração anual obrigatória das empresas. 

Usar diferentes meios, em diferentes momentos e a diferentes entidades para prestar contas já faz parte do passado das empresas portuguesas. Com a IES basta um computador com acesso à Internet para cumprir todas as obrigações de uma só vez.

Em que consiste a IES?

Tal como o nome indica, a Informação Empresarial Simplificada (IES) consiste numa forma única das empresas prestarem contas sobre a sua atividade. Através de um só formulário, passaram a cumprir os seguintes compromissos:

Registo das contas anuais na conservatória do registo comercial;

Declaração anual dos dados fiscais e contabilísticos ao Ministério das Finanças;

Entrega de informação anual ao Instituto Nacional de Estatística;

Comunicação de dados contabilísticos ao Banco de Portugal.

Entrega eletrónica da IES

Tudo isto era feito em momentos distintos e através de meios também diferentes. Com a IES, basta aceder à sua página pessoal no Portal das Finanças, e clicar e selecionar a opção "Todos os Serviços" > "IES/DA" e "Preencher declaração".  

Assim que submete a declaração, o Técnico Oficial de Contas ou representante legal da entidade recebe as referências para pagar o registo da prestação de contas. Tem cinco dias para o fazer, através do Multibanco ou do serviço de homebanking. São 80,00 euros, caso o registo se refira a um exercício económico de 2012 ou posterior.

Quando entregar a IES?

Se o ano económico coincide com o ano civil, a data limite de entrega da IES é simples: 15 de julho do ano seguinte ao das contas a apresentar. 

Para as restantes, a obrigação deve ser cumprida até ao 15º dia do 7º mês seguinte ao do fim do exercício económico. Por exemplo, se o exercício económico terminou em março, tem até 15 de outubro para o fazer.

 

Fonte: economias.pt, 21/11/2018