Há hábitos de trabalho que irritam os colegas e que são tão simples de mudar. Surpreenda-se: chegar atrasado é o hábito que encabeça a lista.
Seja por prejudicarem o ritmo ou porque são capazes de perturbar o ambiente laboral, a verdade é uma só: alguns hábitos de trabalho que irritam os colegas são, de facto, deveras irritante. Será que vai identificar algum deles no seu comportamento?
Já se sabe que em qualquer ambiente de trabalho somam-se distintas personalidades e diferentes estilos de trabalhar. Ainda que haja um esforço coletivo para que tudo corra da melhor forma e ainda que exista uma excelente relação de amizade entre todos (ou quase), é certo que no dia a dia há determinados hábitos que se podem evitar – porque irritam mesmo os colegas. Mas quais são? Como os evitar? Serão mesmo inconvenientes? Avalie por si.
11 HÁBITOS DE TRABALHO QUE IRRITAM OS COLEGAS
Por muito que os profissionais unam esforços para que tudo corra bem e o ambiente seja agradável, a realidade é que, na prática, nem sempre é fácil ter sucesso nesta tarefa. Se está a pensar que na nossa lista só entram hábitos de pessoas “difíceis”, desengane-se: são comportamentos tão comuns que será mesmo capaz de identificar algum como seu.
Como atitudes do dia a dia podem, de facto, mexer com os nervos de todos nós, é preciso estar atento aos incómodos para não acabar por prejudicar o ritmo de trabalho do grupo. Para não levar os colegas, literalmente, à loucura… Espreite a lista e altere os maus hábitos.
- CHEGAR ATRASADO
Sim, chegar constantemente atrasado, em muitas empresas, é o motivo número 1 de desconforto entre colegas. Não estar atento às horas passa a ideia de que não tem respeito pelos outros, que se esforçam para cumprir as regras. Se já ouviu dizer que todo o bom profissional tem por hábito chegar a tempo, pode acreditar que isso também interfere na relação com os colegas de trabalho.
- GABAR-SE DIANTE DE TODOS
Sentir-se orgulhoso de um trabalho é normal e, claro, expressar satisfação com o momento é mais do que natural – especialmente quando há um bom convívio entre todos e quando quer partilhar os bons resultados. No entanto, fazer isso em demasia pode gerar situações de desconforto. Porquê? Porque este hábito pode ser visto com arrogância.
- QUEIXAR-SE, QUEIXAR-SE, QUEIXAR-SE….
Toda a gente tem maus dias e toda a gente se queixa, uma vez ou outra. No entanto, se o queixume é constante, está na altura de rever este comportamento. Mesmo que tenha vontade, tente não fazê-lo em voz alta e de forma constante. Fazer queixas a toda a hora e todos os dias irrita – e muito.
- FALTA DE HIGIENE? NÃO, POR FAVOR
Este é um dos grandes hábitos de trabalho que irritam os colegas – apesar de não ser, exatamente um comportamento que se tem no escritório. Não tomar banho, não estar atento se a roupa que veste para trabalhar está limpa ou ter desleixo com a aparência são hábitos irritantes para quem está à volta e, para somar desvantagens, passam uma mensagem negativa: a de que o desleixo pode refletir-se no trabalho.
- DIZER QUE ESTÁ DOENTE PARA FALTAR AO TRABALHO (QUANDO NÃO ESTÁ)
Nem sempre este hábito acontece apenas para conseguir faltar ao trabalho, mas não restam dúvidas que esta é a desculpa campeã. Mas, ainda que este não seja o seu caso, será que não tem o hábito de queixar-se constantemente de dores de cabeça, constipações, alergias ou dores de coluna? A verdade é que nunca vai mostrar motivação se estiver sempre a dizer que está com algum problema de saúde – e quem não está motivado não merecer ser recompensado, certo?
- OS TIQUES NERVOSOS PODEM SER IRRITANTES
Este não é um hábito tão fácil de alterar, mas a verdade é que, se tem um tique nervoso, provavelmente está a irritar os colegas. Batucar na secretária, bater com os pés ou com a caneta e abanar as pernas são apenas alguns exemplos de hábitos de trabalho que irritam os colegas.
- FAZER OUTRAS TAREFAS QUANDO DEVERIA ESTAR FOCADO NUM MOMENTO
Imagine aquela reunião em que esteve a mexer no seu telemóvel, seja para responder a e-mails, seja para acompanhar uma encomenda, seja para aceder às redes sociais ou, até, para enviar um recado urgente. A realidade é que, estar a mexer no telemóvel ou no computador durante as reuniões são fatores de distracção que deve evitar e que acabam por demonstrar o seu nível de desconcentração – e, claro, este mau hábito também desconcentra os colegas.
- INTERROMPER CONSTANTEMENTE OS COLEGAS
Sim, interromper a fala ou o raciocínio dos colegas é mesmo algo rude. Quando o faz, acaba mesmo por demonstrar que não tem qualquer interesse no assunto e, pior, que não tem respeito pelo seu interlocutor.
- FAZER BARULHO E ATRAPALHAR A CONCENTRAÇÃO DOS COLEGAS
Fazer barulho, como ouvir música mais alto do que o desejado pelos colegas, ou ter conversas ao telemóvel que se podem ouvir por todo o escritório também são outras formas de interromper o trabalho dos colegas. Essas atitudes desconcentram as pessoas à volta e reduzem a produtividade.
- DIZER ASNEIRAS
Pois, pode mesmo acreditar: utilizar palavras que sejam inadequadas ou consideradas negativas em contexto laboral pode mesmo ser um dos hábitos de trabalho que irritam os colegas – e que pode facilmente evitar. Ninguém gosta de ouvir constantemente asneiras enquanto trabalha e esse comportamento é visto como pouco profissional por quem o rodeia, demonstrando ainda tratar-se de alguém com pouca capacidade de ter calma diante de situações de stress e que tem dificuldades em lidar com problemas inesperados.
- TRATAR DE ASSUNTOS PESSOAIS DURANTE AS HORAS DE TRABALHO
Se o colega ao lado está constantemente a resolver problemas pessoais durante o expediente de trabalho, saiba que não é o único a ficar irritado com isso. Tratar dos problemas escolares vezes repetidas, ter de ausentar-se do trabalho por questões familiares, tratar ou rever contratos com a operadora de telecomunicação, marcar as mil e uma consultas médicas… Tudo isso, feito repetidamente, é irritante para os colegas. Mas, é claro que nós todos temos o direito de resolver questões particulares durante o horário de trabalho. No entanto, se for o seu caso, esteja atento e fuja ao exagero.
Fonte: e-konomista.pt, 2/10/2018