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Conheça os incentivos fiscais à compra de carros elétricos

in Notícias Gerais
Criado em 10 agosto 2018

Além de amigos do ambiente, são amigos da carteira: o Estado criou incentivos fiscais à compra de carros elétricos e é hora de aproveitá-los. Saiba como.

Se está a pensar em comprar um carro elétrico para poupar o ambiente e deixar de gastar meio salário no posto de gasolina, saiba que o Estado está do seu lado e criou um conjunto de incentivos fiscais à compra de carros elétricos.

Estes incentivos procuram promover a compra de veículos mais ecológicos e aplicam-se tanto a particulares como a empresas. Curioso? Então, vamos lá!

INCENTIVOS FISCAIS À COMPRA DE CARROS ELÉTRICOS PARA PARTICULARES

Logo à partida, o Estado dedicou uma parte do Fundo Ambiental para a promoção da compra de carros elétricos. Quer isto dizer que os primeiros 1.000 cidadãos que apresentarem um comprovativo de compra de um carro elétrico (que inclua o número do chassis) recebem um cheque de 2.250€ para abater ao preço do veículo.

Além do presente inicial, os proprietários de carros elétricos têm direito a outras regalias, como a isenção do Imposto Sobre Veículos (ISV), um IUC muito baixo em relação aos veículos a combustão (varia entre os 7,91€ e os 35,87€) e, em algumas cidades, nem sequer pagam parqueamento.

Os incentivos fiscais à compra de carros elétricos têm ainda a vantagem de não dependerem da entrega de um veículo com mais de dez anos para abate, mas só são atribuídos a quem conseguir provar que não tem dívidas pendentes às Finanças nem à Segurança Social.

Convém ainda salientar que o cheque de incentivo é atribuído apenas para um veículo por cidadão.

INCENTIVOS FISCAIS À COMPRA DE CARROS ELÉTRICOS PARA EMPRESAS

Se um carro movido a eletricidade é bom, uma frota inteira de uma empresa é ainda melhor. Por este motivo, o Estado não esqueceu as empresas na hora de estabelecer incentivos à compra de carros elétricos e deixou algumas regalias especiais para elas.

Em primeiro lugar, as empresas podem candidatar-se ao cheque de incentivo do Fundo Ambiental para comprar até cinco veículos elétricos. Se comprarem mais, não têm direito ao cheque, mas mantêm todas as outras regalias.

Do ponto de vista fiscal, as empresas podem deduzir em sede de IRC a totalidade do IVA da compra dos carros elétricos. O mesmo é possível depois em relação a todas as despesas comprovadamente relacionadas com a energia gasta para recarregar as baterias dos carros e com as reparações destes veículos. Os carros elétricos também estão isentos de tributação autónoma.

Para ajudar um pouco mais, as empresas que comprarem carros elétricos beneficiam de uma taxa de depreciação superior à legalmente prevista para os carros a combustão.

E SE O CARRO FOR HÍBRIDO?

Os incentivos fiscais à compra de carros elétricos não se estendem para os veículos híbridos, embora estes também beneficiem de algumas regalias.

No principal, veículos híbridos gozam de uma redução do ISV que vai até 562,50€, dependendo da emissão de CO2 que declararem. Todas as outras regalias referidas acima estão reservadas apenas para carros totalmente ecológicos.

Aqui há ainda um ponto a considerar: só são considerados para incentivos fiscais os carros híbridos plug-in, ou seja, aqueles cuja bateria pode ser recarregada através da ligação à rede elétrica (doméstica ou em postos próprios) e que têm autonomia mínima de 25Km.

E SE FOR UMA MOTA?

Apesar do nome, os incentivos fiscais à compra de carros elétricos também se aplicam às motas elétricas. A boa notícia é que aqueles 1.000 cheques de incentivo do Fundo Ambiental são apenas para carros – as motas têm direito a outros 1.000 cheques. Porque a compra de carros está muito mais acelerada, é bem mais fácil conseguir uma ajuda para comprar uma mota, já que os cheques raramente esgotam.

Se comprar um veículo elétrico está nos seus planos, aproveite enquanto estão em vigor estes incentivos fiscais à compra de carros elétricos para fazer um negócio mais razoável. O nosso conselho é que vá escolhendo o modelo e acertando os detalhes com o stand, para formalizar a compra no início do ano e assim garantir que ainda há cheques disponíveis para distribuir.

Fonte: e-konomista.pt, 10/10/2018