Investir ou acumular riqueza?

Esta não é uma questão fácil de responder, tendo em conta que é preciso escolher entre evitar o risco e lutar por obter retornos.

1º –  “Conheça-se a si próprio e desafie as suas intenções”: no mundo do investimento é comum vermos apenas aquilo que queremos ver e, por vezes, podemos estar a excluir melhores alternativas inconscientemente. Para além disso, temos ainda a tendência de seguir a maioria e nos guiarmos por sentimentos como medo ou ganância. Por isso, a empresa explica que é preciso serem feitos testes dos investidores a si próprios para desafiar as próprias intenções.

2º – “As suas decisões devem ser regidas pela ‘preservação do poder de compra’, ao invés da ‘segurança'”: sendo um termo costuma ser visto como sinónimo da ausência de flutuações de preços, nos últimos tempos os mercados têm ultrapassado tudo menos segurança e sim uma montanha russa de mudanças. “Contudo, ao fazê-lo, ignoram o risco de perder o poder de compra – o que é ainda mais desagradável considerando que o interesse na poupança é praticamente zero no momento atual”.

3º – “A lei fundamental do investimento de capital: prefira prémios de risco!”: qualquer investidor que já tenha experienciado sucesso sabe que não o consegue alcançar sem correr riscos –  a lei fundamental do investimento de capital. A explicação para este facto está na perceção de que “os investimentos em ativos mais arriscados devem ser justificados com a expectativa de que esses investimentos gerem um potencial de retorno mais elevado ao longo do tempo do que os investimentos alternativos sem exposição ao risco que assim oferecem menos oportunidades.”

4º – “Invista, não especule!”: não é preciso ser especialista em mercados e preços para encontrar o momento certo para entrar e sair de um investimento, pode nem nunca chegar o momento certo. Desde modo, a análise explica a diferença entre especular e apostar: o primeiro significa uma aposta em movimentos de preços de curto prazo e o segundo está relacionado com o posicionamento de capital a render no médio e longo prazo.

5º – “Assuma um compromisso obrigatório”: neste hábito, a análise dá conta de três opções que estão relacionadas com o compromisso. O primeiro está relacionado com aspetos estratégicos ou de longo prazo que devem juntar várias classes de ativos, o segundo é a regra geral do investimento, que dita que haja diversificação e a última é o facto de os investimentos deverem ser regulares.

6º – “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje”: há muitos milhares de milhões de euros “parados” em contas poupança ou contas depósito à espera de serem usados para investimento. É mais rentável estudar planos e ativos onde investir porque os rendimentos nestas contas são muito reduzidos.

7º – “Opte pela gestão ativa”: para além de não estar à espera de rendimentos adicionais dados pelos especialistas, uma gestão ativa dá melhores opções de risco, pois a gestão passiva acaba por ser menos atual.

Fonte: executivedigest.sapo.pt, 19/7/2022