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Solteiro e sem filhos? Respire fundo e não se preocupe com o IRS

in Notícias Gerais
Created: 27 October 2014

A proposta que o Governo apresentou relativamente à reforma do IRS vai beneficiar os contribuintes que não têm filhos, bem como os que têm rendimentos mais baixos. De acordo com o Diário Económico, os contribuintes vão ter mais dinheiro disponível na carteira.

A proposta de reforma do IRS apresentada pelo grupo de trabalho liderado por Rui Duarte Morais sofreu algumas alterações desde que chegou às mãos do Governo.

O Executivo aproveitou algumas ideias sugeridas pelo grupo de trabalho, contudo, manteve outras que estão em vigor.

De acordo com o Diário Económico, que cita uma simulação feita pela consultora PricewaterhouseCoopers, a grande novidade da proposta apresentada pelo Governo é a que diz respeito aos contribuintes sem filhos.

Os contribuintes que não tenham filhos, sejam casados ou solteiros, vão ter mais dinheiro disponível.

A título de exemplo: um solteiro que não tenha filhos e tenha um rendimento bruto mensal de mil euros ficará com mais 50 euros disponíveis do que tem atualmente.

Se os contribuintes que não tenham filhos tiverem um rendimento bruto mensal inferior ao acima referido, o valor disponível será ainda maior.

Por outro lado, há também contribuintes que não tendo mais dinheiro disponível, também não sofrem agravantes. É o caso das famílias sem filhos com um rendimento de 2.500 euros por cada membro do casal.

No que diz respeitos aos contribuintes que têm filhos, os benefícios são ainda maiores. Por exemplo, um casal que tenha um rendimento mensal de 1.500 euros e dois filhos terá mais 818,60 euros disponíveis na carteira.

Comparando a proposta do grupo de trabalho e a proposta final do Executivo observa-se, aponta o Diário Económico, que o Governo aproveitou a ideia do quociente familiar – filhos e ascendentes contam para o cálculo do imposto – mas deixou de parte a sugestão de se criar um sistema de deduções fixas iguais para todos os contribuintes.

Assim, para as deduções continuam a contar as despesas com saúde e educação, embora tenham novos limites, tendo sido acrescentada ainda uma cláusula de salvaguarda que garante que os contribuintes não poderão ficar a pagar mais IRS.

 

Fonte: www.noticiasaominuto.pt, 27 de outubro de 2014