associação comercial e industrial de arcos de valdevez e ponte da barca

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Que medidas adotava se fosse governante por um dia?

in Associados
Création : 02 octobre 2012

Face às medidas que o Governo tem adotado nos últimos tempos, e que tanta discussão têm gerado, conversamos com Associados para ouvir que decisões tomariam se governassem o país por um dia.

 

 

TALHO DO MANEL (Ponte da Barca)

Manuel Franco Vieira

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Se fosse governante por um dia que medidas tomaria?


A situação atual do nosso país é muito má. Se eu fosse governante, haveria muitas coisas a fazer. Tentaria criar mais emprego que é o que neste momento mais falta faz em Portugal. A taxa de desemprego é muito alta e os jovens têm cada vez menos perspetivas de um bom futuro no nosso país. Tentaria eliminar alguns dos impostos que os portugueses estão a pagar. Na minha opinião, este governo está a inventar impostos, o comércio está sobrecarregado e esta situação é insuportável. Sinceramente, também tenho pena que não haja, atualmente, um pouco da educação e disciplina que existia no tempo do “velhinho” António de Oliveira Salazar, se calhar, a situação não estaria tão má como está agora.

 

Tlf: 258 454 540

 

 

 

VALDEVEZ VIAGENS (Arcos de Valdevez)

José Manuel Rodrigues e José Amorim

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Se fossem governantes por um dia que decisões tomariam?

Teríamos que mudar muitos aspetos da sociedade portuguesa, a começar pela mentalidade das pessoas, principalmente dos governantes que até ao momento não têm tido escrúpulos nenhuns. Falávamos do antigo regime, anterior ao 25 de abril, que era um regime corrupto e que não proporcionava liberdade às pessoas, mas passadas quase quatro décadas pensamos que (não é que sejamos saudosistas) o regime anterior teve virtudes. O atual também tem, mas havia uma situação muito importante: é que aqueles políticos tinham mais vergonha e não se viam situações como se veem nestes últimos tempos, em que cada um se tenta servir a si próprio e não servir a nação. Não somos iluminados mas temos uma visão diferente e na nossa opinião haveria muitas coisas a fazer.

 

Tlf: 258 523 310

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ÓPTICA MULTIOLHAR (Ponte da Barca)

Ismael Neiva

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Se fosse governante por um dia que medidas tomaria?

Não tomaria, com certeza, as medidas que o governo está a tomar. Considero que os valores que pagamos de impostos são muito elevados, se o IVA fosse mais baixo a economia do nosso país funcionaria muito melhor. Esta seria para mim uma das principais e das mais importantes medidas a tomar. Penso que é exagerado um quarto do valor de qualquer produto ser em IVA. Se o IVA baixasse, tudo o resto baixaria por acréscimo e haveria um maior poder de compra dos cidadãos. Em relação à TSU, se fosse governante nunca iria propor esse aumento, pois, para mim, é completamente absurdo e é a maior falha deste governo. As pessoas vão ficar sem poder de compra, não vão ter dinheiro. Esta medida não funciona. Outra medida que eu não permitiria, é o aumento do IVA na restauração, porque isso tem muitas implicações negativas, primeiro para os empresários do setor e depois para o incremento do turismo.

 

Tlf: 258 488 290

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GAZOVEZ (Arcos de Valdevez)

Rita Afonso e Bárbara Afonso

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Se fossem governantes por um dia que medidas tomariam?

Consideramos que o corte nas despesas do Estado e do setor público deve ser o ponto de partida para um combate eficaz à crise económica e social que o país atravessa, por exemplo, através da redução do número de funcionários públicos, do número de entidades e de cargos dirigentes, das admissões na administração central, regional e local, das regalias dos deputados e dos encargos com a ADSE; da limitação dos vencimentos dos gestores públicos e da acumulação de funções; da gestão eficaz do parque automóvel; de cortes na aquisição de bens e serviços; do controlo apertado dos subsídios de desemprego, do rendimento social de inserção e do emprego paralelo; da diminuição de fundações de caráter duvidoso e das PPP's. Apostaríamos ainda numa maior flexibilização da legislação do trabalho, no aumento do investimento público, no apoio à criação de emprego, à formação e à inovação social e cultural e é fundamental o desenvolvimento de áreas como a agricultura, através não só de subsídios, mas principalmente da sua flexibilização e desburocratização. Uma vez que estamos a falar do país e da sua situação atual, aproveitamos para referir que estamos a desenvolver um projeto verdadeiramente inovador na área de abrangência da ACIAB. Estamos a construir o “Mountain Park”, um hotel situado em Oleiros, Ponte da Barca, empreendimento que acreditamos que irá dar uma nova visibilidade à nossa região em termos turísticos e económicos.

 

Tlf: 258 523 205

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PAULA CABELEIREIRA (Ponte da Barca)

Ana Paula Alves


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Se fosse governante por um dia que medidas tomaria?

Começava por baixar os impostos, principalmente o IVA. Tomaria medidas para criar mais postos de trabalho e mais emprego porque o desemprego, neste momento, em Portugal é uma situação muito grave. Os governantes nunca agradam a toda a gente, mas neste momento penso que este governo está a desagradar mais do que a agradar. A situação está muito complicada. Eu tomaria estas medidas pois considero-as fundamentais para o povo e para as empresas, é imperativo criar emprego e baixar os impostos. Quanto mais os impostos sobem mais tendência o povo tem para fugir. O aumento dos impostos não é solução e não nos leva a lado nenhum pois temos menos poder de compra e isso só nos prejudica.

 

Tlf: 258 455 673

 

 


SATVEZ (Arcos de Valdevez)

Rui Cardoso e Manuel Ferreira

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Se fossem governantes por um dia que medidas tomariam?

Tomaríamos mais medidas de apoio às PME que, neste momento, estão a passar por sérias dificuldades. A questão dos subsídios que são atribuídos indevidamente, por exemplo, que já foi tão badalada, tudo isso deveria ser mais fiscalizado e só deveriam ter subsídios as pessoas e empresas que realmente necessitam deles. Outra questão a alterar seria a TSU, pois como está agora, para nós, não faz sentido porque vamos castigar ainda mais aqueles que menos têm. Penso que o caminho seria “castigar” o grande capital, eliminaríamos o mais possível tudo o que fosse parceiras público-privadas que estão a arruinar o nosso país. Estamos a pagar duas vezes as estradas e os hospitais, há muitas coisas nestas áreas que teriam que ser feitas. Apostávamos mais na exploração do turismo. Todos estes apoios comunitários, que têm vindo para apoiar a nossa economia, foram todos canalizados para fazer campos de futebol (não dizemos que os campos de futebol não são importantes, no entanto, não nos sustentam no futuro) mas podiam ter sido canalizados para apoiar a agricultura, o desenvolvimento do nosso tecido empresarial e outros, no sentido de sustentabilidade para o futuro. Muitos destes problemas surgiram desta má gestão. Temos de produzir mais e importar menos.

 

Tlf: 258 515 774

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Entrevistas publicadas na edição nº 25 do Jornal de ACIAB (InfoEmpresarial) - outubro de 2012