Com poucos dias para fechar o ano, dá conta o Jornal de Notícias desta sexta-feira que ainda há tempo para reunir faturas que podem ajudar a baixar o IRS de 2014.

Durante os últimos meses muito se tem falado da reforma do IRS. Porém, em 2015 ainda serão aplicadas as regras antigas, pelo que se quiser baixar esta fatura está na altura de fazer algumas despesas.

Conheça algumas das despesas que pode e deve fazer para ‘engordar’ o que vai receber o diminuir o que tem de pagar:

Faturas e IVA

O benefício fiscal que permite usar 15% do IVA gasto em hotéis e restaurantes, cabeleireiros e oficinas mantém-se. Cada agregado pode deitar mão até um máximo de 250 euros, desde que durante o ano tenha pedido faturas com NIF sobre este tipo de serviços.

Saúde

Os limites na saúde mantêm-se, mas continua a ser possível deduzir ao IRS 10% dos gastos neste âmbito até ao limite de 838,44 euros por agregado.

Educação

O fisco aceita 30% dos valores gastos com mensalidades de creches e colégios, manuais e material escolar, explicações ou alimentação. Aqui também é possível inserir um computador como despesa. No total, o benefício fiscal pode chegar ao valor máximo por agregado de 760 euros - três ou mais filhos.

Casa – Juros e Rendas

As rendas servem para abater 15% do valor pago até ao limite de 414 euros, um valor inferior ao do ano anterior quando o limite era de mais de 500 euros. Juros com empréstimo habitação ou obras de recuperação dão um máximo de 296 euros.

Pensões de alimentos

Quem paga pensões de alimentos pode usar 20% do valor máximo de 419,22 euros por mês para abater no IRS.

Lares

Se tem ascendentes com rendimento inferior ao salário mínimo saiba que pode deduzir até 25% dos encargos com lares ou apoio domiciliário na sua fatura de IRS. O máximo elegível é de 403,7 euros.

PPR e Seguros

Continua a ser possível usar as aplicações em PPR para baixar o IRS, mas este valor oscila entre os 100 e os 60 euros, consoante o escalão de rendimentos. Também o prémio de seguro de vida passa a poder ser usado por pessoas portadores de deficiência e todos os que têm profissões de desgaste rápido.

Rendas

Os senhorios podem continuar a optar por uma taxa autónoma de 28% ou por englobar este valor no restante rendimento. Escreve o JN que o englobamento pode ser mais vantajoso para quem tem rendimentos de pensões ou trabalho de valor reduzido.

Fonte: www.noticiasaominuto.pt, 26 de dezembro de 2014