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Elisabete Lopes e Célia Lopes - Restaurante Novas Pontes

in Associados
Création : 08 février 2012

“...a mulher minhota cria um certo fascínio, havia um turista que dizia que ela se destaca por andar sempre com as mangas arregaçadas e sorridente”

 

 

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Na magnífica paisagem de Entre-Ambos-os-Rios fica situado o Restaurante “Novas Pontes”, gerido por duas irmãs, Elisabete Lopes, 32 anos e Célia Lopes, 34 anos. Conhecido pelo saboroso “bacalhau à casa” que ali se pode degustar, esta casa existe há 17 anos. Fomos conhecer estas duas jovens empresárias e ficamos a saber um pouco mais sobre o negócio, os seus desafios e anseios.

 

 

Como chegaram à gerência do Restaurante “Novas Pontes”?

A abertura do restaurante foi em sociedade, entre o meu tio e a minha mãe. O meu pai era cozinheiro e funcionou como uma mais-valia. Há cerca de 4 anos, o meu tio cedeu-nos a sociedade, e passamos a ser as gerentes.

 

Qual o conceito da casa? O que oferece este restaurante que o distingue dos outros?

A simpatia, qualidade, e as variedades gastronómicas, onde realçamos o bacalhau à casa, é a grande especialidade, depois temos a posta barrosã, o cabrito, a costeleta de vitela ou a lampreia.

 

Tem capacidade para quantas pessoas este espaço?

Cerca de 150 pessoas.

 

Quantas pessoas trabalham aqui atualmente?

Trabalham quatro pessoas diariamente. Na época de mais visitantes, nomeadamente, no Verão, é que temos mais uma pessoa a trabalhar connosco.

 

Qual é o tipo de público do restaurante?

Temos um público bem fidelizado, que já conhece e frequenta a casa. Para além disso, temos o público visitante, estamos numa passagem entre Germil e Terras de Bouro e isso também joga a nosso favor.

 

No que diz respeito ao comércio, como encara o seu desenvolvimento atual na região?

É uma questão complicada mas acho que a nível de divulgação tem havido um esforço crescente da parte das entidades locais para divulgar a terra e os estabelecimentos comerciais e a ACIAB aqui está a ter um papel preponderante. Mas a crise faz com que tudo isto seja mais dificultado, as pessoas recuam um pouco na hora de consumir, de vir aos espaços comerciais.

 

Em relação à cozinha, como é apreciada a gastronomia portuguesa?

Toda a gente gosta da nossa gastronomia, qualquer turista aprecia a nossa comida, principalmente a da região norte. Para além disso, a mulher minhota cria um certo fascínio, havia um turista que dizia que ela se destaca por andar sempre com as mangas arregaçadas e sorridente.

 

Os seus clientes costumam ser críticos em relação à comida?

Gostamos de ouvir críticas, sejam elas positivas ou negativas embora as nossas sejam muito positivas, principalmente em relação à carne, pessoas da região de Lisboa ficam admiradas como a carne aqui é tão tenra e saborosa.

 

Qual é a melhor cozinha do mundo na sua opinião?

A portuguesa, sem dúvida nenhuma. Já para não falar do bacalhau que se pode confecionar de mil maneiras à boa moda portuguesa.

 

A melhor bebida para acompanhar um prato é...

Vinho verde de Ponte da Barca, de preferência.

 

Um ingrediente que não pode faltar na mesa...

Simpatia.

 

Um pecado na cozinha…

Os doces.

 

De que prato é que gostam mais?

Aqui no restaurante o bacalhau e a posta barrosã com arroz de feijão.

 

Projetos para o futuro.

Que a crise se vá embora e continuar a melhorar sempre, em função dos nossos clientes.

 

Uma mensagem para os vossos clientes.

Venham ter connosco, estamos aqui para vos receber da melhor forma.

 

 

Entrevista realizada em abril de 2010