associação comercial e industrial de arcos de valdevez e ponte da barca

Capital próprio e capital alheio

in Notícias Gerais
Criado em 03 outubro 2022

 Capital próprio versus capital alheio.

Eles constituem, em conjunto, os meios financeiros à disposição de uma empresa, mas há algo que os distingue. Veja o que se encaixa em cada uma das formas de financiamento.

 

Capital próprio

Numa empresa, é considerado capital próprio aquele que resulta do financiamento assegurado pelos seus proprietários e que, por norma, não tem associada qualquer contrapartida de remuneração. Em suma, o capital próprio não é mais do que o património líquido da empresa. Para o calcular, basta subtrair o passivo ao ativo financeiro.

Mas afinal o que compõe este capital próprio? Sendo um dos mais comuns exemplos o valor das quotas dos sócios, o capital próprio integra o capital social com que foi constituída a organização, as reservas, as prestações suplementares e ainda os resultados transitados.

O financiamento através de capital próprio pode ser obtido, ou reforçado, de diversas formas. Desde o auto-financiamento à alienação de ativos que sejam considerados dispensáveis, passando pelo reforço doas capitais próprios. Isto pode ser conseguido através de um aumento de capital, prestações suplementares de capital, criação de reservas ou emissão de títulos de participação.

 

Capital alheio

No conceito de capital alheio encaixa-se todo o tipo de financiamento assegurado por terceiros, isto é, por pessoas ou entidades externas à empresa. Por isso mesmo, com taxas de remuneração e planos de reembolso associados. Podem ser de curto, médio ou longo prazo.

Um dos mais comuns exemplos de capital alheio são os empréstimos obtidos pelas empresas para se financiarem. Sejam os empréstimos de curto prazo para resolver situações pontuais de falta de liquidez, os empréstimos em conta corrente ou o descoberto bancário.

No capital alheio inclui-se ainda o recurso ao factoring (sistema de vendas a prazo em que um intermediário adquire os créditos concedidos pelos fornecedores) ou a sociedades financeiras não bancárias, a participação no capital próprio de empresas com potencial de crescimento, os empréstimos de sócios e o sistema de leasing.

Fonte: economias.pt, 2/10/2022