associação comercial e industrial de arcos de valdevez e ponte da barca

Empresas Associadas da ACIAB - Casos de Sucesso na Exportação

in Associados

A aposta na exportação por parte das empresas é, hoje em dia, cada vez mais visível. São vários os fatores que levam as empresas a optar por este caminho entre os quais se destacam a necessidade de crescimento e o aumento dos clientes, ou seja, aproveitar as vantagens competitivas existentes em oportunidades de negócio identificadas. Como a ACIAB incentiva as empresas a apostarem na exportação fomos conhecer algumas PME associadas que arriscaram nesta vertente e são casos de sucesso.

 

 

Armando Pedreira – Construções e Serralharia Pedreira

pedreiraComo surgiu a oportunidade de exportar?

A empresa foi fundada há trinta anos, e começou a exportar há mais de quinze anos maioritariamente para a França. A exportação surgiu do facto de os emigrantes nos solicitarem o material para construir as suas casas tanto aqui, em Portugal, como em França. Começamos então a produzir para os emigrantes e depois alargamos o leque para clientes franceses. Atualmente, 90% da receita da empresa vem da exportação e está a crescer.


Considera que é pelo caminho da exportação que as empresas devem optar cada vez mais atualmente?

Penso que esta zona do Minho está muito dependente do estrangeiro, especialmente de França. Neste momento as empresas que não tiverem hipótese de exportar para França ou para outro país veem-se certamente numa situação complicada. Desde carpintaria a serralharias e ramos semelhantes, esta zona está muito dependente da exportação.


Tlf: 258522226

 

 

 

Vitor Rodrigues - Florália

florliaA empresa surgiu em 1993, em nome individual, com um pequeno projeto de produção de estufas e em 1994 começou a comercializar as flores. A Florália surgiu como empresa Lda., em 2000.


A Florália tem neste momento alguma parceria com outros países produtores de flores?

Sim, por exemplo na Holanda, mas neste momento os preços estão muito altos e não estão ao alcance do nosso mercado. Há países como a República Checa, Eslováquia ou Inglaterra que pagam muito mais pelas flores do que o mercado português. Neste momento a Florália trabalha bem com uma importação da América do Sul e criei uma forte parceria com um produtor de flores, no sul de Espanha. Isso tem sido um bom pilar para esta empresa.


Como está a empresa em termos de exportação atualmente?

A seguir à Páscoa vêm aqui dois clientes interessados do sul de Espanha porque devido às elevadas temperaturas que se fazem sentir nos meses mais quentes não conseguem produzir com qualidade, então, procuram a nossa flor.


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Tlf: 258 323 100

Tlm: 963 006 018

 

 

 

Paulo Pinto – Carpintaria Capiarcos

capiarcosComo surgiu o processo de exportação da Capiarcos?

Foi muito simples, baseou-se em contactos de amigos e de clientes que eu já tinha aqui em Portugal, principalmente emigrantes que constroem aqui e lá, por isso, a nossa tarefa foi facilitada e essa foi uma das causas do nosso crescimento. A Capiarcos existe desde 1998 e desde o início que decidimos apostar noutros mercados nomeadamente em França, Bordéus, e temos tido grande sucesso, lucros consistentes e os objetivos têm sido alcançados refletindo-se em termos de volume de faturação. A Capiarcos faturou, este ano, 1.200.000 euros.


Considera que é pelo caminho da exportação e da internacionalização que as empresas têm que enveredar dada a situação atual do nosso país?

Na minha opinião os nossos empresários podem apostar no estrangeiro mas têm de saber “entrar” bem no mercado exterior, caso contrário correm riscos que podem ser perigosos. Têm que apostar mas de forma moderada e, acima de tudo, saber como apostam, se for planeado é, sem dúvida, uma aposta que deve ser feita.

 

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Tlf: 258522978


Tlm: 935229788

 

 

 

José Carlos Rocha - EMIR

 

emirA EMIR está no mercado há dezasseis anos e dedica-se à construção de estruturas metálicas, à retificação e soldadura.


Quando é que surgiu a ideia de exportar os trabalhos da EMIR para o estrangeiro?

Primeiro realizamos trabalhos para os nossos clientes em Portugal, e posteriormente para o estrangeiro. O primeiro serviço que fizemos lá para fora foi para a Índia. Fizemos cento e vinte fusos de doze metros de sessenta de diâmetro para fornos de vidro. Depois começamos a exportar para a Alemanha, Suíça, Brasil, Líbia, Egipto, Angola, França e mais recentemente, para Espanha.


Já ponderou montar uma sucursal da EMIR nos países para os quais exporta?

Sim, principalmente em Angola. Fui lá recentemente montar um pavilhão e estamos prestes a montar uma sucursal em Angola. Nos próximos 3 a 4 meses estará montada.


Qual é o volume de negócios da EMIR atualmente?

É muito bom, não nos podemos queixar.

 

Tlm: 925 162 435

 

 

 

Manuel Rodrigues e Marisol Rodrigues – Transportes Rodrigues


rodriguesComo se deu o processo de exportação da empresa?

A empresa está implementada no mercado desde 1946. Houve um crescimento da empresa desde que está sob esta gerência, uma vez que anteriormente apenas se faziam mudanças e o transporte de mercadorias a nível nacional. Entretanto fomos evoluindo e apostamos na exportação desde 1990. Temos atualmente oito camiões, fazemos carregamentos todos os dias e estamos disponíveis para os clientes 24 horas por dia.


Qual é a carteira de clientes da vossa empresa?

Trabalhamos diretamente com as empresas, trabalhamos com transitáveis e temos uma carteira de clientes diretos. Exportamos maioritariamente madeiras e ferro e o país com quem mais trabalhamos é Espanha.

 

Tlf: 258 515 423

 

 

 

José Araújo - Projectavez

projectavezA Projectavez está no mercado há 19 anos na área dos isolamentos, gessos projetados e pinturas acrílicas.


Qual foi o momento em que surgiu a oportunidade para exportar?

Essa oportunidade surgiu a partir de um cliente que eu tinha em França, Mónaco/Cannes, que me fez uma proposta há quatro anos e eu aceitei. Comecei por colocar lá quatro dos meus colaboradores, atualmente estão lá nove.

Foi uma aposta que se veio a revelar vantajosa. Em 2011, faturei 500 mil euros em França, o que é muito bom. Os meus funcionários ganham 2000 euros por mês, com alimentação incluída e uma casa à beira-mar ao lado da sala de espetáculos onde se realiza o festival de cinema de Cannes.


Falando da internacionalização da Projectavez, alguma vez pensou em montar uma filial da sua empresa em Cannes?

Sim, vou montar. Estou muito bem lá e vou continuar. É a zona mais VIP do mundo. Tenho a honra de ter feito a casa do Bono Vox dos U2. Tenho uma lista de clientes VIP e praticamente não trabalho com portugueses. Considero que a exportação é o caminho certo para os empresários portugueses apostarem.

 

Tlm: 968019514

 

 

Entrevistas realizadas em abril de 2012